Uma Homenagem à mulher de 40 mais bonita que já conheci

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Uma grande mulher

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Inspiração.

O momento em que mais fico inspirada é no ônibus . Não sei se é o barulho do motor constante, ou se são as vozes que ouço, um burburinho uníssono que , as vezes deixa escapar uma frase, fragmentos de histórias tão diferentes.
Pode ser que a inspiração venha da paisagem que passa correndo por meu ângulo de visão, fragmentos de pequenos cenários misturando-se. São fleshes de cenas, de frases que juntas ou separadas constrõem infinitos textos.
Mas o danado do monstrinho, aquele que está sempre à espreita aguardando a oportunidade para pregar seus sustos, fica me apontando situações que podem virar histórias para todos os lados.

Minha cabeça parece que vai explodir, são sentimentos que vão se demonstrando a medida que os enredos começam a surgir. São sentimentos de raiva que vão se transformando em lágrimas e logo adiante em angústia e assim por diante. Muitas ocasiões fico envergonhada quando começo a rir do nada, pensando no que aquele simples sorriso de um anônimo poderia significar.
São vários monstrinhos fazendo isso ao mesmo tempo, dentro de uma só cabeça.
Agora que estou criando a coragem para escrever, estou menos ansiosa, mas ainda muito confusa.

Como colocar tantos pensamentos em ordem escrita, em frases bem explicadas e com começo, meio e fim.? Na minha cabeça posso mudar o texto a todo momento, repetinho a cena, mudando a ordem, mudando uma fala ou um cenário. Fico muito tempo (conforme o percurso que faço no ônibus) elaborando e reordenando a história. Um exercício delicioso para mim. Me dá prazer rever a história e perceber que cada modificação pode se transformar em uma história nova.
Estou adorando este exercício e as histórias estão multiplicam-se rapidamente.
Afinal é tempo de começar!
Anette

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